Por Pedro Gomes*
Conforme ficou discutido recentemente em um povoado do município de Bacuri, envolvendo algumas pessoas de forma suprapartidária interessadas no que pode proporcionar o possível, porém tardio Desenvolvimento e Crescimento Econômico dentro do entendimento da Sustentabilidade, da região da Baixada e Litoral Ocidental deste estado, na ocasião lhes sendo oportunizado visualizar através da gravação de atualizadas imagens de satélite, e igualmente imagens de satélite complementadas pela aerofotogrametria dos últimos 30 anos, de locais imediatamente reconhecidos como “alterados”, em conseqüência da falta de uma política administrativa dos gestores públicos municipais, certamente pelo desinteresse do governo estadual e a omissão dos parlamentares que se dizem representantes da população desta região.
Questões como as conseqüências do desmatamento, assoreamento, erosão, poluição, contaminação, degradação de manguezais, na grande maioria das vezes gerados pelo desordenamento urbano, rural, econômico e ambiental, chamou de fato a atenção das poucas pessoas convidadas, até mesmo porque o evento não tinha patrocinadores governamentais ou de parlamentares, mas sim de alguns Movimentos Populares organizados, porém com a certeza de que alguma conscientização a respeito do que foi observado, perguntado e dos esclarecimentos prestados, serviram para começar a fomentar alguns fatores necessários para o desenvolvimento e o crescimento econômico sustentável, a partir de varias localidades geograficamente estratégicas e tecnicamente propicias, além da viabilidade financeira capaz de atrair investidores interessados em vários segmentos do Setor Econômico.
A própria estupidez que representa o que o IBGE classifica como Vazio Cartografico Maranhão/Pará; a necessaria e imprescindivel reestruturação de uma Zona Portuária talvez na região de Turiaçu; disponibilidade de energia eletrica de qualidade; exploração mesmo que tardia de recursos minerais sobre o que comprovou existir a Petrobrás nos anos 50; a utilização racional de campos inundáveis; uma política para preservar as Reentrâncias Marinhas e sua área de influência; as consequencias da água de lastro; a construção de eixos-rodoviários construídos com qualidade e não politiqueiramente; funcionamento de Quilombos; Regularização agrária e fundiária; Titulação Rural; Reflorestamento de Florestas degradadas; Saneamento Básico; Potabilidade da água para consumo humano; Aqüicultura; Entreposto da Pesca Artesanal; Lixo; Sítios Arqueológicos; Turismo; dentre outras questões. Na ocasião, foram tratadas todas essas e outras pertinentes questões, merecendo a atenção dos presentes.
Todas as pessoas convidadas, em comum concordaram que o necessário e urgente Desenvolvimento e Crescimento Econômico desta região, não pode mais continuar sendo apenas trocado, pela votação que elege deputados, senadores e governador, os quais depois de eleitos alegam de uns tempos pra cá, de que esta região se localiza em grande parte em terras da pré-amazonia brasileira, o que é uma tremenda falácia, que demonstra apenas um suspeito descompromisso, enquanto outras regiões se desenvolvem, talvez ainda apostando principalmente esses parlamentares, na continuidade da hospitalidade historica das populações dos municípios envolvidos. Daí porque reagir a esses descompromissos politiqueiramente eleitoreiros, é preciso. (movimento pro-desenvolvimento meio ambiente terras e pesca da baixada e litoral ocidental do maranhão, e outros*, e-mail: baixadaelitoralocidental.ma@hotmail.com
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