Uma multidão compareceu ao 13º Festival de Tambor de Crioula Ginca Zé Macaco, que aconteceu no último dia 13 de maio, em homenagem a raça negra pinheirense. O evento reuniu grupos de tambor de crioula de vários municípios da Baixada, grupos de capoeira, tamborim e forra de caixa, objetivando a permuta de valores culturais.
O Tambor de Crioula, assim como o Tamborino e a Farra de Caixa, com suas respectivas rezas, é uma forma de resgatar a cultura negra e unir seus povos através das danças, toadas da tradicional “punga”, característica própria do Tambor de Crioula, a Farra de Caixa, com sua batida, ritmos, passou e versos, o Tamborim, com seu som forte e agudo, além da reza em coral de vozes expressando o lamento do povo negro; a Capoeira, coma sua percussão proporcionada pelo pandeiro e berimbau, que encanta e dá charme ao jogo e suas cantorias..
Essa cultura foi introduzida na região pelos africanos que aqui chegaram como escravos
O Festival de Tambor de Crioula Ginga Zé Macaco tem proporcionado ao povo da região o resgate da sua cultura, tornando-a mais viva na sua memória e possibilitando a socialização através das danças, levando aos jovens, além do conhecimento, a interação, que conseqüentemente estimula a criação de novos adeptos da cultura.
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