Lideranças do PT e do PMDB estão se articulando para acabar com coligações nas eleições proporcionais no país, após a polêmica gerada na Câmara Federal, que empossou suplentes de coligações e não dos partidos, conforme decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) para ocupar vagas abertas na Casa
Francisco Escórcio (PMDB-MA) ingressou com um mandado de segurança no STF. Ele briga para ocupar a vaga deixada pelo ministro Pedro Novais (Turismo). Escórcio é primeiro suplente do PMDB, mesmo partido de Novais. O deputado Costa Ferreira, do PSC, primeiro suplente da coligação, no entanto, já foi empossado.
Visando a próxima legislatura, Humberto Souto (PPS-MG) pretende fazer o mesmo. Ele ficou com a primeira suplência do partido, mas não da coligação. Como já sabe que Alexandre Silveira (PPS-MG) não assumirá, porque será secretário em seu Estado, quer a vaga.
Os dois casos têm como base decisão do STF, que aceitou pedido do PMDB e determinou que a vaga decorrente da renúncia do deputado Natan Donadon (PMDB-RO) fosse ocupada por suplente do partido. A Câmara cumpriu a decisão, mas não a seguiu para os demais casos. Pelo último cálculo da Secretaria-Geral, 18 suplentes de legendas diferentes dos deputados eleitos estão em exercício.
O próximo líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), acredita que o fim das coligações “daria mais nitidez às eleições”. “Muitas vezes o eleitor vota em um partido e sem querer acaba elegendo deputado de outra legenda.”
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