O vereador está com um olho no peixe e outro no gato, e terá que fazer uma das duas escolhas.
Sabe aquela expressão muito conhecida e usada quando a gente se refere a pessoa que arrisca o que já tem, pensando em ganhar algo mais adiante e no fim pode acabar perdendo as duas? É a situação que enfrenta o vereador Leonardo Sá em Pinheiro neste momento.
Querendo matar dois coelhos com uma cajadada só, Leonardo Sá, que já confirmou pré-candidatura a prefeito de Pinheiro, firmou acordo com o suplente de vereador Albininho, visando apoio nas eleições de 2016. Para dar conta de mais uma atribuição, pediu licença do legislativo municipal para assumir a direção do Hospital Regional da Baixada, tendo o pedido negado pela Mesa Diretora da Câmara.
O afastamento de Leonardo se tornou um verdadeiro imbróglio, devido a mudança de partido de Albininho, que é suplente da coligação “União e Liberdade”. A mudança de partido, sem justa causa, fez Albininho ficar impossibilitado de assumir o cargo na vaga de Leonardo. Albininho e outros quatro suplentes trocaram de sigla partidária, deixando a vaga livre para o quinto, suplente Francisco de Assis Nascimento Araújo “Franco de Careca”, que é do PSB, e não comunga acordo com o doutor ‘multiuso’.
Leonardo agora deve escolher se fica com o mel ou com a cabaça. Dependendo da escolha, pode até mesmo ficar sem mel e sem cabaça. Isso porque ou renuncia ao mandato para permanecer na direção do hospital, ou permanece na Câmara e perde a direção do hospital, coisa que já vem sendo cogitada pelo secretário Marcos Pacheco que anda descontente com as estripulias do subordinado.
Caso Leonardo escolha permanecer no mandato, a direção do hospital pode cair de bandeja no colo do Superintendente Regional da Baixada, Luciano Genésio, que já trabalha nos bastidores a possível indicação da esposa, a médica Thaíza Hortegal.
Se Leonardo se decidir pela permanência na direção do hospital, o quinto suplente Francisco Araújo é quem assume a vaga no Legislativo. E assim, Leonardo pode chegar no período eleitoral sem mandato e sem o status de diretor um grande centro de saúde, já que terá que se afastar do cargo em abril de 2016, caso mantenha a candidatura para prefeito da cidade.
Como se diz por aí, a necessidade é que faz o sapo pular. Agora é esperar para os pulos que o médico vereador vai ter que dar pra resolver essa parada.
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