Aconteceu nesta quinta-feira (1o de janeiro), no Hospital Macro Regional Dr. Jackson Lago, treinamento dirigido a médicos, farmacêuticos, supervisores de enfermagem,e vigilância epidemiológica, com o objetivo de reduzir a incidência de leishmaniose na região. A ação foi promovida pela Secretaria de Estado de Saúde, através do Departamento de Controle de Zoonoses.
O treinamento ministrado pelo médico infectologista Jackson Maurício, da Fio Cruz, tem como foco as normas e condutas praticadas pelos profissionais de saúde, que vão desde a suspeita da doença ao tratamento do paciente com leishmaniose visceral, a forma mais grave desse mal, também denominado de calazar.
A leishmaniose era uma doença eminentemente selvagem, transmitida pelo mosquito palha, também chamado de tatuquira. Porém, com a incursão do homem nas áreas de mata, transformando a floresta em zona urbana, por meio de ocupações, o inseto foi expulso do seu habitat para a cidade, onde encontra como principal hospedeiro o cão.
A diretora do Hospital Macro Regional, enfermeira Denise Boas, faz um alerta sobre as suspeitas da doença em cães, definindo os principais sintomas como: queda de pelos, crescimento exagerado das unhas, emagrecimento e feridas que não cicatrizam nas orelhas e no focinho.
Diante desses sinais, Denise aconselha que os donos de animais com esses sintomas devem levá-los ao Centro de Controle de Zoonoses, localizado no antigo prédio da Funasa, no bairro João castelo, para exame rápido e sorológico, a fim de detectar se o cão está o não contaminado com leishmaniose.
Nenhum comentário:
Postar um comentário