No dia 22
de julho é comemorado internacionalmente o “Dia do Trabalho Doméstico”. A data
foi firmada há 95 anos, nos Estados Unidos, já fazendo referência à luta por
condições de trabalho mais justas.
Atualmente,
no Brasil, a data é simbólica e serve para lembrar o valor do serviço
doméstico, mas não tem feriado constituído. O emprego doméstico é a fonte de
renda de mais de 6,4 milhões de brasileiros, em sua maioria, mulheres.
No país,
a categoria tem ainda outra data festiva, no dia de Santa Zita, padroeira
destes trabalhadores, 27 de abril, comemora-se também o “Dia Nacional da Empregada Doméstica”.
Conheça a história por trás da
data
O motivo
da celebração vem de uma história, não se sabe ao certo se fictícia ou verídica,
conta-se que em 1921, um empregado chamado Joe Paul Simenn lutava
por uma folga. O homem que era empregado em uma importante mansão da cidade de
Ywgardnent, na Califórnia, há muitos meses tentava um dia de descanso junto aos
seus patrões, para poder ver sua esposa e filhos que moravam distante. A folga,
entretanto, nunca era concedida sob a alegação de que a família empregadora
ficaria sem ter quem os servisse.
No mês de
julho, o empregado teria recebido, por carta, a notícia de que uma de suas filhas
estaria gravemente doente. Na ocasião também se aproximava o primeiro
aniversário do seu filho caçula, que tinha visto apenas recém-nascido. Foi
então que Joe Paul teve a ideia de dizer aos seus patrões que entre os dias 21
e 22 de julho, era o “Dia do Serviçal” e por isso deveriam conceder folga. Ele
alegou ainda que quem não desse o descanso aos seus trabalhadores corria o
risco de ser punido na corte, como era conhecido o tribunal, na época.
O
empregado teria espalhado o boato por toda a vizinhança, sendo assim, os demais
empregadores também com medo de serem punidos na justiça concederiam folga aos
seus empregados e a história dele ganharia mais força.
Nenhum comentário:
Postar um comentário