O Domingo de Ramos, que neste ano de 2012 acontece
no dia 1º de abril, abre por excelência a Semana Santa.
Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém,
poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é
chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de
palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas
de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho de
Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando
nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o
poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.
O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de
Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria
libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente pelos
romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores
excessivos e absurdos.
Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o
primeiro, que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado
pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são
relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo. Julgamento injusto com
testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte. Antes
porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é
chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado,
profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com
palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele
foi condenado à morte, pregado numa cruz.
O Domingo de Ramos pode ser chamado também de “Domingo de Ramos e da Paixão do
Senhor”, nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses
acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e
sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. Crer nos
acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é
crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é
vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver
eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”,
para a glória de Deus Pai’ (Fl 2,
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