Monstro de Pinheiro |
A Reunião Ordinária da Comissão
de Direitos Humanos e das Minorias (CDHM) da Assembléia Legislativa , que
aconteceu na manhã de hoje, 08/05, contou com a presença de Sandra Maria
Monteiro, filha do homem que ficou conhecido “Monstro de Pinheiro”, por ter
abusado dela por mais de 17 anos. Na ocasião, foi discutida a situação
socioeconômica de Sandra, que até hoje não tem sequer casa própria.
“Hoje Sandra vive em casa alugada pela prefeitura e aluguel não
é algo definitivo, precisamos que ela esteja incluída nos programas do Estado e
Governo Federal, e haja de fato reparação pela audiência do aparelho do Estado
neste caso. Vamos fazer todos os encaminhamentos necessários”, afirmou Eliziane
Gama.
O defensor público Joaquim Neto, responsável pela Defensoria
Itinerante, destacou, durante a reunião, a necessidade de reparação do Estado
no caso de Sandra. Ele também relatou a situação de vulnerabilidade na região e
citou caso de adolescente violentada por 30 homens em uma das Ilhas de Pinheiro
“Estamos acompanhando esta situação e vamos verificar inclusive
se o pai de Sandra fazia parte de alguma colônia de pescadores, pois como ele
foi morto dentro do sistema prisional podemos tentar uma pensão para Sandra”,
explicou.
Na reunião a presidente da CDHM, deputada Eliziane Gama (MD)
pediu agilidade na prisão de um professor
do município de Buriticupu acusado de abusar sexualmente e viver maritalmente
com uma aluna de 12 anos.
“É inadmissível que casos como este aconteçam em nosso Estado!
Vamos pedir agilidade na prisão do professor e também a busca e apreensão da
garota, pois a informação é que ele está foragido. Precisamos resolver esta
situação imediatamente e fazer um acompanhamento deste caso”, enfatizou
Eliziane Gama.
De
acordo com o Conselho Tutelar de Buriticupu, o professor identificado como
Juscelino já raptou a menina três vezes e agora está morando com a garota. Os
conselheiros também denunciam que o professor é proprietário de um bar em que
há muitas adolescentes trabalhando..
“Nós já encaminhamos a situação para a polícia da cidade, mas
até o momento este senhor não foi preso. Em Buriticupu, só ano passado foram 12
casos de abuso e este ano o número já chega a 11 casos, porém nenhum acusado
foi preso”, relatou o Conselheiro Tutelar Alaíde Silva.
O promotor de Justiça Márcio Thadeu afirmou que o caso precisa
de acompanhamento e que a secretária Municipal de Educação precisa tomar
providências e abrir uma sindicância para apurar o caso. “Essa menina precisa
de acompanhamento de assistência social para entender que é vítima de um
abuso”, destacou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário