Por Luís Pablo
Em depoimento à CPI da Petrobrás, a contadora Meire Pôza, que trabalhou para Alberto Youssef, volta a citar o nome da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), do ex-chefe da Casa Civil, João Guilherme Abreu, e do secretário de Planejamento, João Bernardo de Azevedo Bringel.
Meire Pôza citou no depoimento à CPI uma suposta participação Roseana Sarney no recebimento de propina por conta do pagamento de precatórios do Governo do estado à Construtora Constran.
A contadora afirmou ter se reunido, juntamente com Youssef, com o então secretário João Abreu e com Bringel. O interesse da Constran era receber R$ 123 milhões em precatórios.
Segundo a contadora, ficou acertado o pagamento de propina de R$ 6 milhões, por conta de um acerto para parcelamento dos precatórios em 24 vezes. Uma das remessas foi levada por Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte. O valor foi de R$ 300 mil. A pessoa que recebeu o dinheiro teria reclamado da quantia e consultado a governadora se o montante deveria ser recebido.
“Adarico esteve no meu escritório depois da prisão do Alberto. Ele disse que foi ao Maranhão levar o dinheiro e que a pessoa afirmou que era pouco. Ela então teria entrado em contato com a governadora para saber se ela concordaria em receber os R$ 300 mil, e ela teria concordado”, disse a contadora.
(Com informações do O Globo)
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