Rio Pericumã pede socorro. Aterramento, destruição de mata ciliar, cercas, búfalos e seca contribuem para o de definhamento
A atividade humana é a maior culpada da emissão de dióxido de carbono e outros gazes responsáveis pelo aquecimento terrestre, e especificamente em nossa região, a falta de manutenção e o corretos manejo das comportas do Pericumã as cercas e os aterramentos realizadas nas margens do rio e campos inundáveis contribuem para o aceleramento da morte do rio.
O nosso Pericumã e seus campos alagados, estão vivendo uma das piores secas já testemunhadas e pede socorro. Hoje, em alguns pontos, são apenas filetes de agua, se comparados aos dezenas de metros de largura que alcançam na época das cheias. Com suas canoas paradas e seus apetrechos de pescas guardados, os pescadores ficam parados em uma região onde a economia é basicamente de subsistência, e uma das principais atividades do município.
As imagens que se vê nas redes sociais dos campos outrora alagados, é sempre a mesma: vários e vários quilômetros a perder de vista de planícies esturricadas intercaladas por manadas de bois, que comem o que resta da grama cinza. O que se vê nessas fotos são alguns bolsões de água e fios do rio que teima em seguir seu caminho. Onde antes havia água; se vê chão rachado, a mostrar marcas deixadas pela longa estiagem
Toda esta situação tem contribuído para que uma imensa quantidade de peixes, que são a principal fonte de renda e subsistência da população local, morram sufocadas em lamaçais e expostas ao sol forte típico da região, ou indefesos, serem devorados pelas aves migratórias, que neste ano se mudam para a região.
Comentários
Postar um comentário