Além da votação pela criação da UEMA Sul e a modificação no FEPA, o assunto eleição municipal voltou a ser abordado na Assembleia Legislativa.
O deputado Wellington do Curso, o mais novo apoiador do candidato Eduardo Braide, foi à Tribuna e fez um discurso criticando a gestão de Edivaldo e convidando o governador Flávio Dino a caminhar com ele por São Luís.
Entretanto, a resposta foi quase que imediata. O deputado Othelino Neto não “deixou barato” e disse que nem mesmo Wellington acredita no seu novo candidato para a disputa pela Prefeitura de São Luís.
“Então quero discordar das palavras do deputado Wellington quando diz que, se o governador andasse por São Luís, ele não apoiaria a reeleição do prefeito. É por andar muito em São Luís, é por amar a cidade de São Luís que nós apoiamos o prefeito Edivaldo Holanda Junior, aliás, nem o deputado Wellington tem convicção do apoio ao candidato que ele escolheu. Eu respeito a escolha, mas nas palavras dele ontem lá no curso, quando manifestou as razões pelas quais escolheu apoiar o colega deputado Braide, ele próprio manifestou o incômodo quando, nas palavras do próprio deputado Wellington, disse que manifestou claramente que não estava confortável com a decisão. Então, se ele que manifestou o apoio não está confiando, imagine os eleitores que ele está querendo induzir. Não fomos nós que dissemos, o próprio deputado Wellington disse, quando foi justificar o voto, que o candidato dele não é flor que se cheire. Eu não estou concordando com a afirmação, eu estou apenas reprisando e enfatizando as palavras do deputado Wellington. Então, se ele acha que o candidato não é flor que se cheire, ele não devia pedir voto para este candidato, porque é incoerente. Eu peço voto para o prefeito Edivaldo Holanda Júnior porque eu confio nele, porque ele está fazendo um bom trabalho e porque eu não tenho vergonha de andar com ele em qualquer lugar desta cidade. Se eu tivesse o mínimo de vergonha, eu não pediria voto para ele”, declarou Othelino.
As palavras de Othelino foram relacionadas a um suposto discurso do deputado Wellington do Curso, onde, depois de criticar a gestão de Edivaldo, afirmou que o seu novo candidato, Eduardo Braide, não era “flor que se cheire”. Clique aqui para ver o vídeo.
Inclusive, após a divulgação desse vídeo, a Justiça Eleitoral proibiu Wellington do Curso de voltar a fazer campanha eleitoral dentro do estabelecimento de ensino de sua família. O juiz Manoel Matos de Araújo Chaves, da 91ª Zona Eleitoral de São Luís, deu parecer favorável a uma medida liminar solicitada pela coligação “Pra Seguir em Frente”.
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