Alunos do ensino fundamental do município de Bequimão empreendendo
na Feira do JEPP
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Como parte do Programa Nacional de Educação Empreendedora,
projeto Jovens Empreendedores Primeiros Passos, executado pelo Sebrae,
capacitando alunos de 06 a 14 anos da região.
Estimular
desde cedo os princípios do empreendedorismo em crianças e adolescentes é uma
estratégia valiosa para construir jovens e adultos que saibam administrar um
negócio e encontrar soluções para gerenciar problemas cotidianos.
Diante
dessa perspectiva, o Sebrae Maranhão tem trabalhado no desenvolvimento de
propostas para esse público, por meio do projeto Jovens Empreendedores Primeiros
Passos (JEPP), com
o objetivo de qualificar jovens empreendedores no incentivo ao espírito
empreendedor e na orientação para os negócios dessa nova geração.
Com
a proposta de fortalecer esse projeto, a Unidade do Sebrae em Pinheiro tem
criado formas e estratégias de articulação junto aos gestores das 25
prefeituras dos municípios atendidos pela unidade regional, com o propósito de
motivar a implantação do JEPP nas escolas da rede municipal.
Alunos colocando a mão na massa junto com seus professores em Bequimão |
No
ano de 2018, esse trabalho refletiu em mais de 2.200 alunos de sete escolas da
rede municipal, beneficiados com o programa nos municípios de Alcântara,
Bequimão, Guimarães e Mirinzal, envolvendo 120 professores capacitados com a
metodologia.
Ao
final de cada edição do programa, acontece uma feira com o objetivo de colocar
em prática os ensinamentos compartilhados pelos professores sem sala de aula.
Para os alunos, é um momento de relacionamento que reúne professores,
familiares e a comunidade de cada município e uma oportunidade de ativar os
princípios empreendedores.
Como
avaliou o aluno Héllyo Pereira, 08 anos, da Escola Municipal Barão de Grajaú,
no município de Alcântara, que se sentiu motivado com tudo que aprendeu. “Fez
com que eu sentisse vontade de ir para a escola. Gosto das atividades e
confecção dos brinquedos que fazemos na sala de aula”, disse ele.
No
total estima-se ter participado mais de 5 mil visitantes das feiras JEPP em
2018 e com um movimento de venda num total de R$ 700,00 (setecentos reais) por
feira. O que contabilizou um volume de vendas em torno de R$ 5.000,00 (cinco
mil reais) destinados à realização de atividades de lazer com os estudantes das
escolas.
Para
Jucelina Rodrigues, diretora da Unidade Escolar Benedita Gusmão Moraes do
município de Bequimão, durante a aplicação do programa, houve uma transformação
e entusiasmo de todo o corpo docente e discente da escola.
“Creio
que houve um total envolvimento dos professores e percebo o quanto houve
motivação dos alunos nos dias que aplicamos o JEPP na escola. É perceptível o
entusiasmo e o desenvolvimento dos alunos, não só para as atividades do
projeto, como também para aulas de outras disciplinas”. Tudo mudou por aqui”,
analisou a diretora.
Para
2019, a estimativa é que mais de 10 cidades do Litoral Ocidental Maranhense
participem do programa em suas escolas, segundo informou a gerente regional da
unidade do Sebrae em Pinheiro, Graça Fernandes.
‘Nosso propósito é dar continuidade na articulação junto com as prefeituras dos
municípios que atendemos, e assim motivar os gestores na implantação deste
riquíssimo projeto. Já temos confirmadas mais de dez prefeituras que
expressaram sua vontade em estabelecer a metodologia em suas escolas, isso
muito nos alegra’’, disse Fernandes.
O
QUE É O JEPP
O JEPP visa
fomentar a educação e a cultura empreendedora. O curso procura apresentar
práticas de aprendizagem, considerando a autonomia do aluno para aprender, além
de favorecer o desenvolvimento de atributos e atitudes necessárias para a
gestão da própria vida.
O programa
apresenta dois eixos centrais: estímulo ao comportamento empreendedor e orientação
para o plano de negócios, com aprofundamento gradual; além de quatro temas
transversais: cultura da cooperação e da inovação, ecosustentabilidade, ética e
cidadania.
A
metodologia do JEPP é vivencial e semi-aberta e proporciona à escola e aos professores
a oportunidade e liberdade de fazer adequações do tema, de forma a
contextualizar eficazmente o curso à realidade local e dos alunos.
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