Curso de Medicina da UFMA - Campus Pinheiro, e outras duas universidades do Maranhão recebem notas insatisfatórias em avaliação do MEC
A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), campus de Caxias, obteve nota 1, o menor índice possível na escala, enquanto o UniCeuma, em São Luís, e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), campus de Pinheiro, receberam nota 2, também classificada como insatisfatória
Três universidades do Maranhão que oferecem o curso de Medicina foram avaliadas com notas consideradas insatisfatórias pelo Ministério da Educação (MEC), acendendo um alerta para a qualidade da formação médica no estado. As notas foram atribuídas com base no Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador que considera o desempenho dos estudantes no Enade, a infraestrutura, o corpo docente e outros fatores.
A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), campus de Caxias, obteve nota 1, o menor índice possível na escala, enquanto o UniCeuma, em São Luís, e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), campus de Pinheiro, receberam nota 2, também classificada como insatisfatória.
O CPC é calculado no ano seguinte à realização do Enade e serve como base para o Conceito de Curso (CC), que é o indicador oficial utilizado pelo MEC para o recredenciamento das graduações. Quando um curso recebe nota 1 ou 2, ele entra automaticamente em processo de supervisão, com a previsão de uma visita in loco realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Após essa visita, será definido o Conceito de Curso (CC) definitivo. Caso a avaliação continue insatisfatória, a instituição será obrigada a firmar um termo de compromisso com o MEC, estabelecendo um prazo de até um ano para corrigir as fragilidades apontadas. Se as melhorias não forem comprovadas nesse período, o curso poderá sofrer medidas mais severas, como suspensão de novas vagas, congelamento de matrículas ou até a extinção da graduação.
A situação preocupa especialistas e gestores educacionais, pois evidencia a necessidade urgente de investimentos e reestruturações nas unidades que formam médicos no estado. A formação de qualidade na área da saúde é essencial para garantir atendimento digno à população, especialmente nas regiões mais carentes.
O Ministério da Educação ainda deve divulgar, nos próximos meses, os desdobramentos das visitas técnicas e os planos de ação exigidos das instituições envolvidas.
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