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quarta-feira, outubro 21, 2009

PMDB quer voz ativa na campanha de Dilma


21 de outubro de 2009

O PMBD já prepara sua primeira exigência após formalizar, na noite de terça-feira, aliança com o PT em torno da pré-candidatura presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A cúpula do partido vai reivindicar espaço dentro do núcleo de campanha da petista na corrida ao Palácio do Planalto.

O presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), afirmou nesta quarta que o partido quer ser o "ator principal" na campanha da ministra, e não apenas um "figurante nas discussões que envolvam o tema. "Espero que o PMDB possa formalizar uma aliança, participar da formulação programática da campanha. Que não seja um mero figurante, mas um ator principal. O PMDB é um partido forte, significativo, que quer participar como ator principal", disse.

O "casamento" dos partidos para a eleição foi oficializado sob o comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em pleno palácio do Alvorada, em Brasília. A cerca de um ano da votação, a residência oficial da Presidência serviu para um ato político-eleitoral.

Horas antes, o PSDB pedira formalmente à Casa Civil uma explicação sobre a viagem de Lula e Dilma às obras da transposição do Rio São Francisco. A oposição acusa o governo de usar o giro pela região como forma de fazer campanha para Dilma. O pedido de explicações diz que o governo transformou a visita de Lula em "uma sequência de atos de mobilização eleitoral, nos quais o presidente comandou comícios, feitos do alto de palanques", antecipando a corrida eleitoral.

Os peemedebistas já fecharam com Lula um acordo para que detenham o nome do candidato a vice na chapa. Temer é um dos principais cotados ao posto, mas garante que ainda não há certeza a respeito de seu nome. "O que definimos é que a vice seria do PMDB, mas não tem nome. Vice é circunstância política." O PMDB já indicou o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e a presidente interina da legenda, Iris de Araújo (GO) para integrar o núcleo de campanha de Dilma. O partido ainda pretende indicar outros nomes, sobretudo o de Temer, que deverá ter participação direta nas decisões políticas.

Somados, os dois partidos da aliança conseguirão cerca de sete minutos de programa, sem contar a contribuição dos outros partidos. Estima-se que Dilma terá 50% a mais de tempo de televisão do que o candidato tucano, que será escolhido entre os governadores José Serra, de São Paulo, e Aécio Neves, de Minas. Conforme informação do jornal Folha de S. Paulo nesta quarta, pesquisa encomendada pelo PSDB ao Ibope mostra Serra com 41% das intenções e Dilma com 17%.

(Com Agência Estado)

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