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sábado, novembro 28, 2009

Prefeito Irã Monteiro é cassado pela Justiça Eleitoral




Prefeito é acusado de doar dinheiro e caixas de isopor aos eleitores.
Décio Sá, O Estado


SÃO LUÍS - O juiz Paulo de Assis Ribeiro, da 30ª Zona Eleitoral na Comarca de Guimarães, cassou o prefeito reeleito de Central do Maranhão, Irã Monteiro Costa (PDT), e seu vice, José Santos Araújo (PT), por compra de votos e abuso de poder econômico no pleito de 2008.

O hoje pedetista ficou conhecido nacionalmente em 2006 por causa das eleições presidenciais. Foi em Central do Maranhão que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve sua maior votação proporcional no país: 97,1%. Na época, Irã Monteiro era filiado ao PSDB. O candidato tucano Geraldo Alckmin teve apenas 2,8% dos votos no município. Lula mandou uma carta ao prefeito agradecendo pela votação.

Irã Monteiro é acusado de doar dinheiro e caixas de isopor aos eleitores e usar ônibus escolares da Prefeitura em suas carreatas. No dia da eleição, ele utilizou o hospital municipal como base para as ações de boca-de-urna. Até uma ambulância foi usada para transportar eleitores.

Foi determinada a realização de nova eleição no município. O prefeito cassado foi eleito com 50,85% dos votos. Em segundo lugar ficou Benedito Barros, do DEM, com 2.057 (42,69%) e, em terceiro, Itamar Aguiar, do PV, com 311 votos (06,45%). Estava prevista ainda para ontem a posse do presidente da Câmara no cargo de prefeito.

Buriti - O presidente da Câmara de Vereadores de Buriti, Raimundo Nonato Mendes Cardoso, foi empossado quinta-feira passada no cargo de prefeito, em substituição a Francisco Evandro de Freitas Costa Mourão, o Nenem Mourão (PRB). Ele e seu vice, Lourival Batista da Silva (DEM), foram cassados no último dia 17, acusados de compra de votos, pela juíza Karine Lopes de Castro (25ª Zona Eleitoral).

Sábado passado, o juiz Sérgio Muniz, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) concedeu liminar para que o prefeito permanecesse no cargo até o julgamento do caso pelo tribunal. Quarta-feira, o relator original do processo, José Joaquim Figueiredo dos Anjos, revogou a decisão e mandou que fosse cumprida a sentença da juíza de Buriti.

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