Eleições 2010 causarão mudanças no governo

Treze membros do primeiro escalão vão disputar as eleições de outubro.
SÃO LUÍS - A governadora Roseana Sarney (PMDB) deverá mudar praticamente metade do seu secretariado a partir de abril. Nada menos que 13 membros do primeiro escalão do governo do Estado vão disputar as eleições de outubro, e precisam se desincompatibilizar até o dia 3 de abril, seis meses antes do pleito. A lista é ainda maior se forem incluídos os membros do segundo e do terceiro escalões também interessados na disputa eleitoral deste ano no Maranhão.
Cinco secretários estaduais vão concorrer a vagas na Câmara Federal este ano. São eles: Gastão Vieira (Planejamento), Waldir Maranhão (Ciência e Tecnologia), Costa Ferreira (Desenvolvimento Social), Chiquinho Escórcio (Representação em Brasília) e Luciano Moreira (Administração).
Desses, o primeiro a sair do cargo deve ser Gastão Vieira. Deputado federal licenciado, também deseja renovar o mandato. Mas ele planeja deixar o governo em fevereiro, quando são feitas as articulações para a composição das comissões técnicas da Câmara Federal e a montagem do colégio de líderes no Congresso Nacional, e o parlamentar maranhense pretende influenciar nas decisões.
O maior número de secretários estaduais - seis no total - concorrerá às vagas na Assembléia Legislativa. Ricardo Murad (Saúde), Max Barros (Infraestrutura), César Pires (Educação), Raimundo Cutrim (Segurança) e Fufuca Dantas (Minas e Energia) já são parlamentares e vão disputar a reeleição. Roberto Costa (Juventude e Esporte), que atualmente é suplente, completa a lista de pré-candidatos ao Legislativo estadual.
Os secretários Tadeu Palácio (Turismo) e Adhemar de Freitas (Desenvolvimento do Sul do Maranhão) também devem ser candidatos, mas ainda não definiram se desejam concorrer às vagas da Câmara Federal ou da Assembléia Legislativa.
Substituição - A saída dos secretários praticamente mexerá em todo o governo, já que Roseana Sarney - que também disputará a reeleição - tende a nomear técnicos para ocupar os cargos vagos, não necessariamente os atuais adjuntos dos gestores que sairão.
A maioria dos projetos tocados pelos atuais auxiliares deverá ser entregue até o final de março - inclusive as obras de recuperação de estradas, e de construção de hospitais e escolas em diversos municípios. Mas os substitutos terão o compromisso de dar continuidade aos grandes programas lançados por Roseana.