Muita falta de responsabilidade do deputado Victor Mendes (fpPV) em querer responsabilizar o prefeito de Pinheiro, José Arlindo (DEM), pela barbárie na delegacia da cidade que resultou na morte de seis presos, quatro deles decapitados.
No cumulo da irresponsabilidade, o deputado disse que em 2009 o então secretário de Segurança, deputado Raimundo Cutrim (DEM), tentou construir um presídio na cidade mas foi impedido por José Arlindo, que organizado uma mobilização para impedir a construção do prédio.
O deputado sabe que a construtora chegou limpar o terreno, iniciou a construção do canteiro de obras, que foi desmontado por decisão da própria governadora ao tomar conhecimento de uma pesquisa que condenava a construção do presido na cidade. Roseana temia perder votos.
A bem da verdade, alguns políticos e pessoas de comunidades próximas ao local da obra se manifestaram com o presídio naquele local. O prefeito José Arlindo também se posicionou e ainda se posiciona contrario a obra no local escolhido pelo governo. Uma questão de cumprimento de uma Lei (Plano Diretor da Cidade), que determina que obras como penitenciárias só podem ser construídas num raio de 10 quilômetros do centro da cidade. O local escolhido pelo governo é de apenas 5 quilômetros do centro.
O preço que Pinheiro pagou, mais uma vez, de aparecer no cenário nacional por fatos tristes, não tem a responsabilidade do atual gestor da cidade, como afirmou o deputado Victor. Tem sim, a responsabilidade do ex-gestor Filuca Mendes, seu pais, que, em 2002, quando os recursos foram disponibilizados pelo governo federal, era o prefeito de Pinheiro. Filuca governou o município até 2008.
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