Moradores da cidade de Chapada Diamantina, no estado da Bahia, não aguentaram esperar pela Justiça. Nesse fim de semana, eles decidiram tentar fazer a lei com as próprias mãos, o que em nossa constituição também é #Crime, linchando um garoto de dezesseis anos, suspeito de ter assassinado outro jovem da mesma idade após roubar o celular dele. O latrocínio, que é o roubo seguido de morte mexeu com a região e os moradores foram às ruas. 
A Polícia Civil diz que o menor de idade confessou que assassinou no jovem morto. A informação foi dada com destaque pelo portal de notícias G1. Após a confissão, os moradores da região acabaram invadindo a delegacia, onde o jovem esperava por um julgamento. O povo acabou agredindo e matando o menor de idade, usando pedaços de pedra e madeira. Além do jovem que confessou o crime, outros dois adolescentes que estavam apreendidos também apanharam.
Eles também teriam dito que participavam do crime,  como se fosse uma quadrilha. A informação foi manifestada ao G1 pela Polícia da região. Diferentemente do colega que teria assassinado a vítima, os ferimentos desses dois menores não foram graves e eles continuavam vivos até a publicação dessa reportagem. 
Após o linchamento, os jovens precisaram ser levados para outro local. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, eles foram enviados para a chamada 14ª Coorpin, que fica na cidade de Irecê. A dupla agora aguarda uma ordem do Ministério Público, que deve julgar qual será a punição por conta do crime. Por serem menores de idade, eles serão punidos com medidas socioeducativas. 
A delegacia da região onde ocorreu o linchamento disse que os policiais tentaram conter os moradores, mas não conseguiram. Eles pegaram o adolescente de 16 anos que disse ter atirado com uma garrucha no outro menino por causa de um celular e o levaram para fora da unidade. Do lado de fora aconteceu o linchamento. O jovem apanhou até a morte. A delegacia informou que abriu um inquérito para apurar quem teria participado na morte do réu confesso. "Lugar de bandido é no cemitério", disse uma das moradoras ao comentar o caso.