O governador Flávio Dino abriu nesta quinta-feira
(7) a 14ª edição da Feira de Agricultura Familiar e Agrotecnologia do Maranhão
(Agritec), no município de Cururupu. Ele fez uma série de entregas e
investimentos para ajudar os produtores da região.
Os agricultores receberam 14 toneladas de sementes
de arroz e 50 toneladas de sementes de milho. Também foi feita a doação de 15
Kits Feiras, que são compostos por barracas, balança, jalecos, caixa de isopor
e caixas plásticas.
Flávio Dino entregou, ainda, sete títulos de terra
(totalizando mais de 200 hectares) a agricultores de Cururupu e região, além de
liberar centenas de milhares de reais em recursos para os produtores. Foram R$
170 mil para a cadeia produtiva da mandioca; e foi assinado custeio de R$ 709
mil com o Banco do Brasil dentro do programa Pronaf Mais Alimento.
Além disso, foi firmado convênio com o Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para a implantação de beneficiamento
de sementes. “Estamos plantando uma planta muito especial chamada justiça
social. Quando a gente é eleito para uma missão, tem que lembrar a serviço de
quem está. Se quer ser governador para poderosos, que sempre tiveram tudo, ou
governador para quem sempre foi esquecido e condenado à negação de direitos e
invisibilidade”, afirmou Flávio Dino ao abrir a Agritec.
“Quando se está num barco, tem que saber aonde quer
chegar. E nós sabemos aonde queremos chegar. Queremos um Maranhão de justiça
social. E para isso tem que ser um Maranhão com direito para todos, e é o que
estamos construindo nesta Agritec”, acrescentou.
A Agritec leva conhecimentos por meio de oficinas,
minicursos, palestras e seminários, com apresentação de diversas tecnologias
para incrementar a produção da agricultura familiar. E também ajuda nas vendas.
A agricultora Creusa Fonseca Prado compareceu para
mostrar o que produz: “A gente vende, tira o resultado e é muito importante
para a nossa comunidade”. Ana Lucia Oliveira, também presente na feira, diz que
a Agritec “valoriza o nosso trabalho como agricultor familiar e mostra que o
nosso produto pode agregar valor”.
“Uma ação como essa simboliza um compromisso não só
com os agricultores familiares, mas com o futuro deste país. A reforma agrária
não é atribuição do Governo do Estado, mas o governador Flávio Dino assumiu
para si a responsabilidade de ajudar a resolver um monte de problemas que
existem há décadas neste Estado”, disse João Paulo, representante do MST
nacional, sobre o apoio dado aos agricultores.
Ele anunciou, também, que o MST celebrou parcerias
para implementar no Maranhão um espaço para produção de sementes e para criar
uma agroindústria de arroz.
Legado
O secretário da Agricultura Familiar, Adelmo
Soares, afirmou que as 14 edições já realizadas da Agritec “deixam um legado de
muita esperança por meio de conhecimento, tecnologia, experiência,
comercialização, acesso a crédito e terra. Esse é o governo que cuida das
pessoas, de quem mais precisa”.
A prefeita de Cururupu, Professora Rosinha, disse
que os investimentos e entregas feitos na produção levarão “uma nova forma de
trabalhar” para os agricultores e pescadores. Ela lembrou que “nosso município
não é dos maiores portes, mas tem muita riqueza natural e potencial muito
grande”.
Terra garantida
O presidente do Instituto de Colonização e Terras
do Maranhão (Iterma), Raimundo de Oliveira Filho, disse que o papel do órgão
vai além da entrega dos títulos. “Trouxemos nossos técnicos para a população da
região saber como conseguir a regularização de terra. E os técnicos mostram os
caminhos a serem seguidos para as comunidades adquirirem os créditos da reforma
agrária”, afirmou.
Nova lei
Na Agritec, Flávio Dino também assinou proposta de
criação de lei de incentivo à agricultura familiar no Estado. O projeto vai
para a Assembleia Legislativa.
CRAS
Em Cururupu, Flávio Dino ainda entregou o novo
prédio do Centro de Referência de Assistência Social. O local vai atender mais
de 1,5 mil famílias anualmente.
Joanete da Silva Pinto faz parte do
grupo de idosos atendidos pelo CRAS, que até agora não tinha um local fixo. “É
um sentimento de alegria e alívio porque é uma coisa nossa. Antes era um dia
aqui, uma semana ali, um mês acolá. Tinha hora que a gente nem sabia onde
estava localizado o CRAS”.
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