O ministro e candidato ao Senado, Edson Vidigal recebeu nesta sexta-feira em Imperatriz o apoio da Associação Fiscalizadora dos Direitos dos Garimpeiros de Serra Pelada – Afidgasp, que reivindica a anulação do termo de ajuste intermediado pelo Ministério de Minas e Energia entre a Colossus Geologia e Participações Ltda. E a Cooperativa Mineral dos Garimpeiros de Serra Pelada, que reduziu de 49% para 25% a participação da categoria no ouro extraído em Serra Pelada.
O presidente da entidade, pastor Alexandre e o assessor de comunicação, Rafael Ribeiro, explicaram que o prejuízo da categoria foi provocado pela própria cooperativa, que é ligada ao ex-ministro de Minas e Energia, Edson Lobão.
- Ele fez o presidente e agora nos apunhala desse jeito. Durante trinta anos nos votamos no Lobão e em sua esposa, mas agora eles terão o troco em outubro – avisou Rafael Ribeiro.
Edson Vidigal ouviu todas as reivindicações e disse o caso é sério e merece a atenção da Comissão de Minas e Energia do Senado, por se tratar das riquezas minerais do País envolvidas em contrato com uma empresa multinacional.
- Termos de ajustes como esse, deveriam no mínimo passar pelo Senado, e não ficar ao gosto de ministério A ou B, de acordo com os interesses do ministro – observou.
A entidade ainda entregou uma carta intitulada de Alerta Geral: “Serra Pelada – O clamor de um povo”, onde pedem a libertação de Serra Pelada “das mãos de quem não merece. Já demos muita chance a esse povo e eles não reconhecem e nem correspondem. O Brasil e os maranhenses precisam salvar Serra Pelada e o Maranhão deste povo”.
Edson Vidigal se comprometeu a buscar em Brasília mais informações sobre o caso e encontrar uma solução o mais rápido possível.
- São centenas de famílias prejudicadas, e não vamos ficar de braços cruzados vendo nossas riquezas servindo apenas para melhorar a vida de poucos, deixando ao largo quem realmente trabalha – garantiu.
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