Hoje, pela manhã, estarei
acompanhando o prefeito José Arlindo, que visitará o povoado Tingidor, para
participar de um mutirão de Quebradeiras de Babaçu, que acontecerá na residência
de Dona Lucia e Sr. Berto, líderes comunitários daquela povoação. Zé Arlindo almoçará com as quebradeiras de
babaçu.
As quebradeiras de coco são
mulheres que lutam e trabalham desde cedo na colheita do coco babaçu para
sustento da família. A amêndoa é vendida para comerciantes de Pinheiro, que
revendem para a indústria de óleo
vegetal com o qual se faz sabonetes e também se utiliza na cozinha. A casca
serve como lenha e da palha da árvore são feitos cestos e outros utensílios. A
palha também é utilizada em cobertura de casas.
O Município de Pinheiro é terra
rica em palmeiras de babaçu, são milhares de quilômetros quadrados cobertos com
essa vegetação. O período de colheita dura oito meses, empregando milhares de mulheres. Levando em conta que no município
90% das pessoas que vivem da extração do coco são mulheres, pode-se
considerar a extração do babaçu uma atividade tradicionalmente feminina.
Em
Pinheiro ainda não existe a Lei do Babaçu Livre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário