O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde
(SES) e em parceria com a Secretaria de Estado de Igualdade Racial (Seir),
realiza ações da Caravana Maranhão Quilombola, nesta terça (29) e quarta-feira
(30), nos quilombos Pirinã e Santana dos Pretos, no município de Pinheiro. Ao
todo, 14 caravanas estão visitando locais com maior população quilombola do
estado neste mês até julho.
Os quilombos
Pirinã e Santana dos Pretos serão beneficiados com diversos tipos de
atendimentos de saúde, entre os quais consultas médicas (clínica geral,
oftalmologia, ginecologia, fisioterapia, nutrição), avaliação nutricional,
verificação de pressão arterial e glicemia, testes rápidos para HIV, hepatite B
e C e Sífilis, distribuição de preservativos masculinos e femininos, exames
preventivos, atividades de saúde bucal (palestras, escovação, aplicação de
flúor e entrega de kit de escovação) e emissão de documentos.
A ação, que
faz parte do Programa Maranhão Quilombola, é um instrumento de ações
articuladas de políticas públicas, destinadas às comunidades quilombolas do
estado, com diretrizes orientadas a partir do Programa Brasil Quilombola. O
objetivo é implantar a Saúde Integral da População Negra através do
Fortalecimento das Ações de Atenção Primária e Vigilância em Saúde.
A chefe do
Departamento de Educação em Saúde da SES, Claudiana Cordeiro, afirma que a
Caravana Maranhão Quilombola é uma importante ação do Governo na área de
igualdade racial porque reúne ações de saúde e promoção da saúde.
“A Secretaria
de Saúde, juntamente com a Secretaria de Igualdade Racial e outras secretarias,
têm levado ações de saúde integral para as comunidades quilombolas, de forma
que estas ações possibilitam o acesso a serviços básicos de saúde que melhoram
a qualidade de vida do povo maranhense”, explicou Claudiana Cordeiro.
A equipe de
profissionais de saúde das caravanas nos municípios orienta a população
quilombola com relação ao planejamento de saúde da família, ações de saúde,
palestras educativas sobre a prevenção de doenças crônicas, troca de
conhecimentos do saber popular de cada comunidade e técnicas de inclusão
produtiva agrícola.
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