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quarta-feira, maio 16, 2018

Governo dialoga com profissionais de saúde sobre recursos terapêuticos para tratamento complementares



As práticas integrativas e complementares são recursos utilizados na prevenção de agravos e na promoção e recuperação da saúde. Em São Luís, o Governo do Estado expande o modelo de atenção humanizada, focado na integralidade como preconizam os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta quarta-feira (16), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu a Oficina de Formação das Políticas das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) para profissionais de saúde no auditório do Hospital Nina Rodrigues. A capacitação prossegue até quinta-feira (17).

Os tratamentos classificados como Práticas Integrativas e Complementares (PICS) utilizam recursos terapêuticos, voltados para prevenir doenças. As PICS foram reconhecidas pelo Ministério da Saúde (MS) como mais um recurso a ser utilizado na prevenção de agravos e da promoção e recuperação da saúde com a ampliação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), por meio da Portaria nº 849/2017.

São consideradas práticas integrativas arteterapia, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa e yoga, entre outras. Ao todo, de acordo com a portaria, o SUS conta com 29 práticas integrativas.

A superintendente de Atenção Primária da SES, Joelma Veras, ressaltou o empenho da gestão estadual em apoiar a implantação das PICS nas unidades de saúde. “Desde que o governador Flávio Dino assumiu a gestão estadual, ele valoriza a incorporação das práticas integrativas e complementares nos tratamentos de saúde, seja ele físico ou mental. Isso é inédito para a rede pública de saúde. Um exemplo disso é a Farmácia Viva, que somente neste governo está sendo implantada em todo o estado”, afirmou.

Para o tratamento de pacientes da rede de saúde mental, as PICS contribuem para prevenção à saúde. O diretor geral do Hospital Nina Rodrigues, Ruy Cruz, afirma que a parte medicamentosa é importante para a recuperação, mas que é preciso observar a vida do paciente na sua integralidade. “O paciente não pode somente ingerir remédios, ele precisa estar envolvido com algo em que se sinta útil, por isso, em breve, teremos o horto medicinal, com a plantação, colheita e preparo de chás feitos pelo próprio paciente do Nina Rodrigues”, disse.

A terapeuta ocupacional Isabelle Rego, especialista em Saúde Mental e técnica da Residência Terapêutica em São Luís, observou a relevância da capacitação para a adoção das PICS no dia a dia com os pacientes. “Eu já realizava aulas de meditação com meus pacientes por acreditar nos benefícios que esta prática causava neles. Após os ensinamentos adquiridos na capacitação, poderei aplicar novas práticas com eles, como musicoterapia e arterapia, pois muitos gostam de pintar”, comentou.

Capacitação

A Oficina de Formação das Políticas das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) integra o projeto de Qualificação e Aperfeiçoamento da Atenção Primária em Saúde, por meio do Departamento de Atenção à Saúde da Família da SES. A capacitação foi desenvolvida em parceria com a Coordenação Estadual de Práticas Integrativas e Complementares e com a Escola de Governo (EGMA).

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